Feijões, morangos, tomates, batatas e afins
Quando para estes lado o sol brilha alto (mas não muito) e quente (bastante) as minhas palavras parecem evaporar e as ideias parece que faltam depois de um fim de semana prolongado que acaba hoje.
Pois então, depois de o Ricardo ter abordado temas tão proeminentes na nossa sociedade, resta-me mudar um bocado a agulha e falar-vos do meu quintal!
Pois é, no meio da cidade, mesmo onde toda a vida nocturna e diurna se centra, moro eu numa casinha acolhedora que tem atrás uma leirinha de terra bem fértil onde qualquer semente germina e brota numa planta mágnifica. A leira não é grande e a maneira de cultivar dos canadianos é típica de quem tem tanto espaço que acaba por fazer tudo de uma forma desorganizada (tal como os quartos deles e as casas deles, mas ao contrário das cidades que parecem traçadas a régua e esquadro). Mas temos o suficiente para termos várias espécies de tomates, pepinos, cenouras, alfaces, morangos, abóbora, amoras e morangos. Ah! Esquecia-me de mencionar os espinafres, o feijão e as ervilhas!
Uma das coisas que gosto nesta cidade são os paradoxos! Têm uma baixa da cidade que é mais morta que um estádio de futebol num dia em que não há jogo. É uma cidade baseada no petróleo e no gás natural, mas o ar é puro. É uma cidade mas mesmo no meio encontram-se estes quintais, uns maiores, outros mais pequenos, uns mais variados, outros mais monótonos. Mas a beleza de morar mesmo no centro da cidade e ter um quintal que permite fazer um belo molho de tomate apenas com coisas do nosso quintal, sem pesticidas ou outros tratamentos... impagável!
E como são as vossas cidades?
Para a semana estarei de regresso à Europa, mas vou passar uns dias a Londres e arredores para ver como são as coisas. De certeza que terei histórias para contar.
Abraço,
Virgilio
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