quinta-feira, janeiro 11, 2007

Sabor a mar!

Ora olá outra vez meus amigos!
Desde que regressei tanta e tanta coisa aconteceu que nem sei bem por onde começar. Mas uma das novidades é que decidi voltar à práctica do futebol e desde então duas noites por semana lá tento desenferrujar as pernas e espelhar o perfume português pelos campos canadenses.
Ora o que me leva a contar-vos isto hoje é porque acabo de chegar a casa depois de mais um jogo em que tive os louvores de todos os membros da equipa e dos habituais membros da "claque". Mas não pensem que por aqui se joga mau futebol. Para já estou a jogar numa equipa de 4ª divisão (sim, leram bem, 4ª divisão) de indoor, e apesar de achar que nenhuma das outras equipas é melhor que a nossa (já agora a equipa chama-se Venezuela e é composta por venezuelanos, colombianos, mexicanos, equatorianos, um português (eu), um chinês e um canadiano). Mas onde ia eu agora... Ah! Já me lembro, mas apesar de as outras equipas não serem claramente melhores que a nossa, não podiamos estar a fazer muito pior. Mas eu gostava de vos ver a jogar com tabelas... Mas hoje marquei dois golos (sim, eu não sou apenas um defesa que destroi jogo!!!) e voltámos a perder. Mas o que mais me marcou, apesar de estar satisfeito com o meu primeiro jogo de SEMPRE em que marco dois golos, foi o árbitro. Por vezes vê-se à distância que o árbitro não faz a menor ideia do que está a fazer, mas quando começamos a perceber que está a prejudicar uma equipa claramente... temos pouco depois a confirmação de que em conversa entre dois árbitro um deles diz ao outro que não gosta de latinos!
Por momentos dentro de campo recuperei a alegria de jogar, a alegria do futebol. Duas equipas a jogarem rasgadinho e durinho, mas sempre nos limites, golos para todos os gostos e feitios, e de repente vem um elemento estranho ao jogo e começa a estragar tudo!
Ainda celebro as vitórias da minha briosa, mas a Académica que todos conhecem já não é a minha académica pelas razões que muitos de vós ja conhecem.
E pegando neste exemplo lanço a pergunta final (sim, este post tem um objectivo):
Porque é que quando algo é quase perfeito temos sempre de complicar, corromper, acabando por destruir?
Abraços dos gelo e da neve,
Virgilio

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