Paris, Sol, calor, queima, amigos, família...
São semanas destas em que me apercebo do que está para trás, do que ficou em Portugal, dos momentos que vivemos apenas uma vez na vida e que só têm aquele significado, naquele contexto, naquela situação, naquela altura!
O Sol Primaveril e o calor de Verão que encontrei em Paris fizeram-me esquecer por completo as nuvens e o frio que no mesmo dia tinha deixado para trás em Estocolmo! A cerveja mais pesada fez-me lembrar que dentro de dias iria estar a beber a verdadeira cerveja portuguesa. Os filhos dos emigrantes nas ruas com camisolas da selecção (devo reforçar que eram todas do C Ronaldo!!!) fez-me lembrar que dentro de 1 mês serei eu a andar com a minha camisola nas ruas da Alemanha, espera-se, a fazer a festa.
No regresso a Coimbra foi bonito ver que as tradições se mantêm. No sítio do costume, à hora do costume, imediatamente antes da serenata, um caloiro voluntaria-se a ser rapado. Este ano, para surpresa minha, vários o fizeram!!! Depois o reencontro com os colegas de outras queimas, o revivalismo de momentos passados, os risos, as rodadas...
Depois voltar a dormir num quarto escuro, com persianas e acordar lentamente na manhã seguinte. À noite o tradicional jantar com a malta do curso de 98, que contra todas as expectativas (já que está um em cada canto do mundo) continua a ser um sucesso. O regresso ao Queimódromo, o eterno suspiro quando se olha para a Cabra iluminada contemplando o rio. O saltar de barraca em barraca até que a noite acaba e se faz dia e são horas de regressar ao lar para no dia a seguir fazer os preparativos para regressar à morada actual, não sem antes jantar com a família, ver os miudos a crescer e mais uma vez pensar que o mais novo não me conhece de lado nenhum, apesar de olhar para mim com cara de quem me quer dar confiança!
No final, um longo regresso a casa, com algumas peripécias à mistura, devorando 2 jornais diários do principio ao fim, e dando início ao consumo de duas das revistas semanais que costumo consultar!
Resta-me encerrar este capítulo. Para o ano outro se escreverá, espero eu, e que seja em quase tudo igual a este! Pode parecer monótono, mas há coisas que nunca deviam mudar!
Cumprimentos,
RC
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