Vida longa vs Vida curta!!!
Desde há séculos que os seres humanos buscam a fonte da vida eterna ou algo que lhes permita prolongar a presença neste planeta! Desde a teoria da conservação do calor corporal de Aristóteles, ao Taoísmo que apela à abstençao do consumo de carne e álcool e a regueração nos comportamentos sexuais, passando pelos extractos especiais de testículos de cães (o que será a especialidade destes!) até ao veneno produzido no intestino grosso a partir da degradação dos alimentos (trabalho publicado pelo Nobel Metchnikov em 1908), muitas teorias e tentativas de prolongar a vida foram e continuam a ser procuradas pelas mais variadas pessoas! Uma das mais famosas buscas pela vida eterna foi a empresa levada acabo pelo Espanhol Ponce de Léon, em busca da árvore (ou da fonte, segundo outros eruditos na matéria) da vida eterna.
Tais tentativas revelaram-se até agora infrutíferas! No entanto tem-se observado um aumento da esperança média de vida, fruto da melhoria das condições de higiéne e, principalmente, dos avanços da medicina!
Fruto de alguns artigos que li nas últimas National Geographic e de um curso sobre cancro a que estou a assistir, puz-me a pensar: "Será que quero ter uma viada longa!?" E daí a este post foi um pequeno passo!
A resposta, por muito que possa espantar o mais comum dos mortais, e até a mim próprio, é não! Olhando para a qualidade de vida das pessoas com 70 ou mais anos, é possível constactar que esta é tudo menos boa! Salvo raras excepções, porque há sempre uma excepção à regra, a grande maioria tem que tomar medicamentos todos os dias, muitos já contrairam cancros (sendo a tendencia para que isto aumente nas próximas gerações), acidentes vasculares também parecem estar ao virar da esquina, já para não falar nas doenças neurodegenerativas e nas dificuldade de locomoção que para além de dificultarem a vida dessas pessoas, também têm um impacto nos filhos ou outros responsáveis por essas pessoas!
Então, que idade gostaria de atingir!? Trata-se de uma pergunta complicada e deveras subjectiva! Mas uma análise rápida à questão levou-me a atingir estas 3 premissas. Antes de mais, sou apologista da teoria de que não compete aos pais enterrar os filhos. Depois não quero ser um fardo para ninguém, portanto ser capaz de ter uma vida mais ou menos normal seria um segundo factor. Terceiro e talvez último, ainda conseguir tirar algum prazer da vida, o que em muitos casos que conheço não acontece!
O que fazer então caso atinja uma idade em que tudo isto se passe? Não faço a mínima ideia! Cada coisa a seu tempo! Agora há que aproveitar a juventude, que a vida são 2 dias...
Cumprimentos,
RC
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